Meus verdadeiros tesouros.

Meus verdadeiros tesouros.
Eu, meu marido, meus flhos, minha família, minha religião.

sábado, 14 de abril de 2012

Por onde andas minha infância?

Oi gente!
Hoje resolvi falar um pouco da minha infância, uma fase muito pura e cheias de curiosidades...
Pra quem não sabe eu nasci católica e me criei católica fervorosa... Quase biata mesmo...

Vou começar lá pelos anos de 1985, quase ontem. kkkkkkk .

Eu tinha 10 anos. E tinha acabado de me inscrever num grupo da igreja católica de Caucaia chamado de coroinhas e coroetes da paróquia. Na verdade o grupo feminino era pra ser um coral, mas depois com o decorrer do tempo ficamos mesmo conhecidas por coroetes, o feminino de coroinhas, eu acho.
 Nós ajudávamos nas missas ao lado do Padre Vital Elias Filho, pároco na época de Caucaia.
 
Aos sábados era dia de estudo e encontros. a gente se reunia na casa paroquial. O Pe. Vital nos ensinava histórias da bíblia, música e canto. Estávamos sempre participando de alguma coisa do tipo gincana. Era sempre pela manhã. Para mim foi tudo de bom fazer parte daquele grupo tão especial. Aprendi muito mesmo. Aprendi valores como amizade, amor, respeito, caridade, confiança, fé.

 
Nessas manhã de sábado às vezes nós jogávamos voley na praça da matriz, antes de começar nossa reunão. Às vezes a gente só ensaiava as músicas da missa mesmo. Dá uma saudade tremenda das amizades que fiz.
 
 Dentre eles alguns que ainda vejo: Petterson, Evaldo Júnior, Júnior (Dentinho), Ricardo, Micheline Castro, Ary, Rafael, Zé Ricardo, Zé Alfredo, Cleísa, Meirinha, Diana Line, Lia, Micele, Mílian, Larissa, Lorena, Fábio Lúcio, Aida, Clodoveu, Wellington, Felipe.
 
Alguns que eu nunca mais vi: Neyardo, Serginor, Claudiane, Carlivanda,  Márvio Júnior, Sheiliane, Gustavo, Ábner, Michel,
Alguns que já se foram como o próprio Padre Vital. Ele era genial...
Participei desse grupo até meus treze anos, depois disso nossa turma se desfez. E aí ainda tiveram outros grupos de coroinha em Caucaia, como até hojse. Mas como o nosso não teve igual.

Sempre nos meses de férias o Pe. Vital levava a gente pra passear. Geralmente era dez dias de viagem para algum lugar do Ceará. Os primeiros passeios ele levava grupos separados para lugares diferentes. Meninos para um canto e meninas para outro.

O primeiro lugar que nós meninas fomos foi Itapipoca.
 Ficamos hospedadas num convento e só durou três dias.
Lá nós conhecemos a Praia de Almofala, uma praia nativa. Nessa praia é onde fica a igreja de Almofala, que passou mais de 50 anos coberta pelas dunas.

Neste dia nosso almoço foi arraia com arroz e algas. Fiquei tão bronzeada e à noite eu tava súper rouca.



Depois disso viajamos todos juntos para Guaramiranga.
 
Ficamos numa casa bem no topo da serra. Chegamos lá à noite, era tudo escuro e não dava pra ver como era o lugar. Quando o dia amanheceu foi uma tremenda surpresa: o lugar era lindo e divino. Nunca tinha visto nada igual. Estávamos no meio da serra, o tempo era frio com pouco de sol e neblina ao mesmo tempo. a casa era um pouco rústica, o jardim cheio de flores e no quintal havia um corredor que levava para uma picina natural onde deveríamos tomar banho e escovar os dentes todos os dias pela manhã.

Nesse passeio nós conhecemos a Casa dos Capuchinos, um seminário que fica na cidade de Baturité.
Nessa época minha irmã Jovane e o Gilson já fazia parte do grupo. Conhecemos também a casa do Governador em Guaramiranga  e um balneário do SESC que tivemos um dia de atividades. Foi ótimo.

Fomos para a Fazenda Coité, na Barra do Cauípe, em Caucaia. Eram duas casas, uma para cada sexo. Algumas mães ou tias foram também para ajudar na alimentação. As casa ficavam de frente para o rio Cauípe, uma belezura de vista. Muito lindo.

Conheci ainda, Russas e Nova Russas, Quixeramobim., Morro Branco, Itapajé.
Viajamos também para Quixadá. Ficamos num seminário.
  
Conhecemos o Cedro, a pedra da galinha choca, e o centro da cidade. Foi um passeio legal, mas depois desse nosso grupo se desfez.
 

E mesmo depois de ter acabado o Pe. Vital ainda nos reuniu mais uma vez e dessa vez ele nos levou para a Praia de Mundaú, outra praia nativa. Lá ficamos hospedados num colégio. Foi interessante. Nesta época muito de nós já trabalhavam e só puderam aparecer no final de semana. Mesmo assim foi ótimo.
 Sempre nesses passeios eu aprendia muito. Mesmo porque tínhamos que estudar a bília pois no último dia tinha sempre a avaliação de estudo onde o Pe. Vital nos questionava com 100 perguntas sobre o livro. Quem respondesse tudo sem errar nenhuma ganhava um estrelinha dourada para colocar na beca da roupa de coroinha. Eu chegeui a conquistar uma medalha ( era o mesmo que 5 estrelinhas) e mais tres estrelinhas.

Foi uma época muito especial. cheia de sonhos, brincadeiras, amizades...
Eu guardo muitas lembranças maravilhosas no coração dessa turma tão carinhosa.
Para todos um forte abraço e um eterno cheiro...
Beijos!!!

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