Meus verdadeiros tesouros.

Meus verdadeiros tesouros.
Eu, meu marido, meus flhos, minha família, minha religião.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Minha realização como MÃE

Desde minha adolescência eu sonhava com o dia que me tornaria mãe.

Conheci o Xandy aos 27 anos. Iniciamos nosso namoro no mês de maio de 2002 e em outubro do mesmo ano nos casamos.
Quando nos conhecemos eu tinha o cabelo bem curtinho e super loiro. Eu era tão fanática pra engravidar que no dia do meu casamento eu tava de cabelo negro, bem escuro quase preto total. Motivo: eu achava que ía engravidar logo e não queria ficar com ocabelo com duas cores já que a cor natural dele é preto.

Tudo bem. O tempo foi passando e nada de gravidez. Seis meses depois eu comecei a fazer um tratamento pra ver se eu tinha algum problema de saúde. Os exames diziam que eu era normal e não tinha nenhum problema que me impedisse de engravidar. O Xandy também fez exames de espermograma por dois anos e o resultado era que ele poderia fazer um time de futebol se quisesse.
Um ano passou, e mais um e mais um e nada. Já tinha feito todo tipo de exames possível e não tinha nada. Os médicos falavam que era ansiedade. Que eu poderia ter um bebê por inseminação (custo de 5 mil reais na época) ou um bebê de proveta (mais de 10 mil) e isso sem garantia de 100% que nasceria bem.
Nós já estávamos com pouco mais de três anos de casados e eu já tava pra enlouquecer. Não podia ver ninguém grávida que eu tinha um sofrimento horrível. Pra não falar inveja mesmo.
Aí eu parti pra adoção.

 Comecei a falar pra todo mundo que eu queria adotar um filho. Menino ou menina, preto ou branco, gordo ou magro, tanto faz. Só precisava ser um bebê de no máximo seis meses. Eu acreditava piamente que depois de falar pra todo mundo isso, logo logo eu teria uma penca de bebês em minha casa. Mas não foi bem assim. Na verdade essa busca durou um ano e sem sucesso. Até me inscrever numa casa de abrigo eu fiz mas também nunca tive resultado. Eu já tava deprimida e não me sentia feliz. Era um desânimo só. Nem sei como meu esposo conseguiiu me aturar. Eu tinha umas crise meio braba e sempre sobrava pra ele. Com o passar do tempo eu desisti da adoção e deixei a minha maternidade nas mãos do Senhor...

Então a coisa começou a andar sem eu notar.
Em março de 2006, na semana de 20 a 25 eu fui na caravana da Igreja de Jesus Cristo Dos Santos dos Últimos Dias para o Templo de Recife-Pe.

Foi uma semana muito especial. Servi no templo por todos os dias de terça a sexta. Eu era oficiante então foi uma das caravanas que mais permaneci dentro da Casa do Senhor, e todos os dias eu colocava meu nome nas intenções de oração. E todos os dias eu orava ao Senhor na sala celestial pedindo que ele me abençoasse com um filho. Eu tinha plena certeza que Ele me ouvia e que atenderia meu pedido. Só não imaginava que fosse tão de imediato.
Pois bem, ao chegar em Fortaleza o Senhor estava abrindo meus caminhos... e no dia 26 de março, no domingo às 16 horas nascia o Bruno, na maternidade do Conjunto Ceará.
Ele foi deixado pela mãe natural na maternidade com uma enfermeira. Esta por sua vez era amiga de uma das minhas costureiras e lembrou que eu havia falado qualquer coisa sobre querer muito um filho. (esse episódio ocorreu há tres meses) de qualquer modo ela ficou com a criança na intenção de me entregar. Ela avisou pra minha amiga, a Lindalva, que me avisou na terça feira que havia um bebê rescém nascido, que era um  menino e que se eu quisesse teria que ir buscá-lo naquele mesmo instante.
Eu fiquei saltitante de alegria e surpresa e super nervosa. Olhei para o Xandy e perguntei: E agora o que eu faço? E ele com todo amor e compreensão deste mundo disse: vai buscar...
Fui na casa de meu bispo, o Patriarca Luciano e fomos no endereço da enfermeira para ir buscar o bebê.
Quando coloquei ele em meus braços pude sentir tanto amor que não consigo descrever agora... Mas sabia naquele momento que ele era meu filho... Ele nasceu para ser meu filho. E ninguém, jamais o tiraria de mim.

Naquela noite eu me senti uma das pessoas mais feliz do mundo. Eu era mãe.
Eu quase não conseguia soltá-lo. Ele era lindo. Bem escurinho, bem cumpridinho... era meu filho.
O nome de BRUNO foi o Xandy que escolheu. Mas era o nome que momentos antes eu havia pensado, porque combinava com Biatriz ( o nome que seria dado a nossa futura filha).
Com o Bruno veio todas as novidades da maternidade... E eu a cada dia me sentia mais realizada.
Sou eternamente grata ao meu Pai Celestial por ter ouvido e atendido minhas orações no templo. Sou muito grata ao meu marido por ter me apoiado nesse ato de amor: ADOÇÃO.


 Para mim a única diferença foi não tê-lo carregado na barriga por nove meses. Mas o carreguei na mente, no coração por toda uma vida antes dele nascer. Pois cresci me preparando para o dia em que ele chegaria para mim. E ele veio de uma forma tão especial que não poderia ser diferente. Eu o amo de todas as formas que se pode imaginar. E eu sou plenamente feliz por ser a mãe do Bruno.


 
Te amo filho. Não sei o que seria de mim sem você na minha vida...
Beijos!!!

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